O whey protein é um dos suplementos mais populares. O seu uso como um suplemento começou por volta da década de 60 e deste então seguiu ganhando destaque, principalmente por ser uma proteína que apresenta altas concentrações de aminoácidos essenciais como a leucina. Além disso, pode atuar no tratamento de desfechos clínicos como câncer, infecção por HIV, hepatite B, doenças cardiovasculares e osteoporose.
Composição e tipos de Whey protein
Sua composição é a proteína do soro de leite que deriva da fabricação de queijos e outros laticínios. Esta passa por diversos processos industriais de fracionamento em que surgem os três tipos de proteína de soro de leite mais utilizados: o concentrado (WPC), isolado (WPI) e hidrolisado (WPH). Suas diferenças se baseiam nos níveis crescentes de proteína e gordura, a depender da medida que a lactose é removida para concentrar a proteína.
O concentrado (WPC) possui em sua composição cerca de 30 a 80% de proteína, sendo que o restante corresponde à gordura, lactose e a outros carboidratos. Já o isolado (WPI), passa por processamento adicional para remover a gordura a fim de concentrar ainda mais a proteína, resultando em um produto com mais de 90% de proteína. Por fim, o hidrolisado (WPH) recebe mais um processamento de quebra das proteínas em partículas menores chamado de hidrólise enzimática.
Qual é o melhor whey protein?
Primeiramente, é importante ressaltar que o foco principal do consumo do whey protein é o seu conteúdo proteico, e como dito anteriormente, os tipos de whey protein podem se diferenciar pela quantidade de proteína e pela absorção, porém na hora de escolhermos o melhor, não devemos pensar somente nesse aspecto.
É importante pensar em aspectos de quem irá consumir, como:
Condições econômicas: o whey do tipo hidrolisado costuma ser mais caro, sendo o isolado e o concentrado também boas opções para fornecer a quantidade proteica suficiente quando ajustados;
Possíveis intolerâncias e desconfortos abdominais: neste caso não seria tão interessante oferecer o concentrado.
Composição: atualmente, há no mercado diversas marcas com propostas diferentes, mas é importante analisar ingredientes adicionados como açúcar, sódio, adoçantes, bem como a proporção de proteína que será oferecida.
Por fim, quando pensamos em hipertrofia muscular e qual seria o mais eficaz, a literatura vem demonstrando que não há diferença entre os tipos. Logo, não existe uma melhor escolha de forma generalizada. O importante de fato é ajustar a quantidade proteica e as especificidades de cada produto, a depender de cada indivíduo, sua dieta e o seu objetivo.
Para um estudo mais aprofundado sobre o tema, segue algumas sugestões de leitura:
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